Bella, Lèa Seydoux, morava numa grande casa junto ao seu pai e seus 5 irmãos. Uma família da alta sociedade que vivia do comércio marítimo acaba perdendo tudo quando as embarcações desaparecem no oceano, deixando todos em farrapos e obrigados a se despedirem de todo o luxo, se mudando para a vida no meio do campo, tal como camponeses. Para Bella não é o fim, ao contrario de suas irmãs ambiciosas, interesseiras e egoístas. Lá ela poderia plantar e colher em sua orta o que a animava muito. Certo dia seu pai acaba voltando para a cidade pois recebeu a noticia que o barco perdido havia sido encontrado. Passando em uma estalagem encontrou mal feitores que possuíam uma divida com um dos filhos do velho e ao fugir da situação após ficar encurralado ele perde seu caminho e adentra numa floresta encantada que o acaba levando para um castelo abandonado. Ele possui uma amistosa recepção, porém ninguém se apresenta. Após toda cerimonia antes de fazer sua montaria nota uma arvore gigante rodeada de rosas vermelhas e decide arrancar uma e levar para sua querida filha mais nova. Nisso é revelado uma furiosa criatura que se diz proprietário do castelo fazendo do velho um prisioneiro, dando lhe apenas um dia de liberdade para se despedir de sua família e voltar para a fortaleza. No fim das contas quem volta é Bella no lugar do pai e acaba tendo que conviver com o monstro dia após dia, nem sempre tão confortável. Só que uma fabulosa história rodeia a vida da monstruosa criatura. Uma trágica história que deu a atual aparência de besta é contada para a jovem através de sonhos todas as noites.
Só tenho que elogiar o trabalho aqui feito. Ele prova que pode fazer melhor que o cinema hollywoodiano que ultimamente nos tem presenteado com tantas bombas do gênero fantasia e que ironicamente fazem muito sucesso. O que mais acho bacana neste ''A bela e a fera'' é que nos trás a velha história só que com elementos adicionais misticos e que conforta mais ainda pelo roteiro ter sido baseado da forma mais fiel no conto escrito originalmente por Gabrielle-Suzanne Barbot, em 1740. Ele tem aproximadamente 2 horas e pode encantar mais aos grandinhos que as crianças, pois no fim das contas vemos que não apresenta um material bobinho. O que noto com frequência em comentários é gente reclamando do romance entre eles e que não focaram nisso, o que me faz discordar totalmente. Afinal, quem fala isso não pegou a sacada do amor estando ali, embutido e apresentado na medida certa, onde se mostra bem mais maduro e próximo a realidade, perceptível em cenas como ''o beijo do amor verdadeiro''. Estando contido em frases e em momentos sutis onde o tempo é narrado, por assim dizer, e tudo é construído.
Para mim ele foi feito sob medida e dificilmente há de chegar algum outro filme com o mesmo tema que venha substitui-lo( a disney está preparando um live action). Eu recomendo bastante. Conto de fadas maduro, já conhecido, repleto de efeitos,química entre os personagens e totalmente envolvente para agradar tanto o publico masculino quanto o feminino, jovens e adultos com momentos de ação, romance e drama.
Estrelas: 4.5/5
Olá, adorei o blog e a resenha. Quero muito assistir o filme, pois a primeira versão do conto 'A Bela e a Fera' a qual eu vi foi realmente essa história original. Adorei a forma a qual expõe as ideias e sua escrita.
ResponderExcluirBeijokas da Quel ¬¬
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